segunda-feira, 4 de julho de 2011

A arte na Psicologia



Oi! Hoje eu estava esperando o pessoal chegar para a aula de informática e achei um jornalzinho de Rio das Ostras. Fui lê-lo e achei um artigo super interessante sobre a arte na Psicologia. Se chama "A arte como parceira no processo terapêutico" e é da psicóloga Ana Lúcia Borges. Espero que gostem!

 A história da arte se confunde com a própria história da humanidade. Achados mostram que desde os primórdios o homem se expressa através de produções artísticas, procurando registrar sua forma de vida, seu pensamento e suas emoções. A arte como estratégia terapêutica é tema de inúmeras pesquisas e cursos. O uso de recursos artísticos na na psicoterapia (Arteterapia) tem sido bastante difundido, pois oferece um meio não verbal para expressar emoções e sentimentos quando o uso da palavra é difícil ou está comprometido. Trabalhar com o auxílio da arte possibilita o surgimento de conteúdos simbólicos e fornece um objeto intermediário sobre o qual o paciente e o terapeuta podem se utlizar como facilitador na troca intersubjetiva. A arteterapia pode ser vista como um caminho através do qual o indivíduo pode expressar seus sentimentos de diferentes formas. O uso da arte como "parceira" no processo terapêutico traz a possibilidade de expressar sentimentos adormecidos e até mesmo de entrar em contato com sentimentos desconhecidos. A música, a dança, a pintura, a poesia, a encenação e tantas outras formas de apresentação da sensibilidade humana que são compartilhadas, podem aparecer no setting terapêutico e contribuir para o processo de auto conhecimento promovendo mudanças significativas. Algumas emoções são percebidas a partir do olhar que temos ou da reação que demonstramos diante da arte. E o estímulo ao uso da criatividade também estabelece melhores condições de percepção  da capacidade de realização da pessoa,  trabalhando  sua autoestima,  autoconfiança,  entre outros sentimentos.
A prática clínica nos leva a caminhos tão importantes e diferentes que por vezes precisamos viajar nas asas da sensibilidade e acompanhar o  desenvolvimento de nosso paciente quando este escolhe se expressar através da arte. Como toda história de vida que acompanhamos é única e especial, entendemos que o direcionamento do  trabalho está diretamente ligado ao desejo de crescimento de cada um. Dessa forma a arte é uma bela parceira, pois promove o despertar de emoções que talvez com outros recursos não aparecessem. Criando um excelente momento  para experimentar movimentos e possibilidades desconhecidas,  permitindo que novas sensações  sejam registradas como suaves emoções.

O que vocês acharam? Dê sua opinião!


Beijos, até a próxima!


 Tenho uma paz profunda, somente porque ela é profunda e não pode ser sequer atingida por mim mesmo; se fosse alcançável por mim, eu não teria um minuto de paz. (Clarice Liespector)

sexta-feira, 1 de julho de 2011

Fim de Período


É.. o período ta acabando! Não vou dizer que parece que foi ontem que eu fiquei linda e cheirosa toda suja de ovo e tinta porque não parece não. Parece que tem muito tempo! Acho que é porque minha vida virou de cabeça pra baixo depois do dia 16 de março de 2011. Na verdade, acho que não só a minha, como a de todo o mundo. Encarar aquela reunião super tensa no primeiro dia, as aulas, o ritmo da faculdade (que é totalmente diferente da escola ou do pré vestibular)! Não foi mole não.. e olha que é só o começo! (risos)
Então, ai em baixo está um balanço do primeiro semestre:

  • 1 blusa manchada
  • 5 kg de farinhas tirados do cabelo e roupas
  • Incontáveis idas á xerox (e incontáveis moedinhas gastas)
  • 1 barra de chocolate ganha (e ingerida na mesma hora)
  • Muitas fotos
  • 2 esporros do Hidelberto
  • 5 canetas perdidas
  • 20 e poucas passagens Rio das Ostras/Niterói
  • 1 pontinho de participação na aula do Cattapan (ê, feliciade!)
  • Milhares de milhões de risadas
  • Algumas horas de sono perdido com as provas
  • Incontáveis palavras novas pro meu vocabulário (axioma, epistemológico, e outra que eu não me lembro agora)
  • 15478514504 fios de cabelo arrancados da cabeça na prova do Jhonny
  • Novos amigos
  • E bastante conhecimento acerca da problemática genealógica/metafísica/epistemológica da Psicologia!
E espero que o próximo semestre seja bem melhor. Porque o amanhã será melhor que o ontem (a partir do ponto de vista metafísico e 'cumulativo' das coisas)! Risos, muitos risos!

Está certo isso, gente? É metafísico mesmo né? Mais algum item á acrescentar á minha lista?

Beijos, até o próximo post!


"Se escrevo o que sinto é porque assim diminuo a febre de sentir. O que confesso não tem importância, pois nada tem importância. Faço paisagens com o que sinto." (Fernando Pessoa)

segunda-feira, 27 de junho de 2011

O poder


E ai pessoal, tudo bem? Então, hoje eu vou postar aqui um resuminho de uma matéria que ta deixando a turma de cabelos em pé... História da Psicologia. O texto se chama "O poder psiquiátrico", de Michel Foucault. Vou aproveitar para estudar, porque conhecimento nunca é demais!

Michel Foucault, o autor
A psiquiatria clássica, a partir dos anos 1850/1930, desenvolveu uma necessidade de uma instituição e de um poder. A crítitca institucional, que o autor classifica como 'antipsiquiatria', que se desenvolveu a partir dos anos 1930/1940, partiu da crítica da instituição para evidenciar a violência do poder médico e analisar os efeitos do desconhecimento. O texto, na verdade, quer tratar justamente desse "problema do poder".
O autor apresenta duas formas de poder: poder de disciplina e poder psiquiátrico. Ele começa apresentando o poder de disciplina com o exemplo do rei Jorge III, que era louco, enfrentando a força regrada de seus serventes. E cita "Com isso entendo nada mais que uma forma de certo modo terminal, capilar, do poder, uma última intermediação, certa modalidade pela qual o poder político, os poderes em geral vêm, no último nível, tocar os corpos, agir sobre eles, levar em conta os gestos, os comportamentos, os hábitos, as palavras, a maneira como todos esses poderes, concentrando-se para baixo atpe tocar os próprios corpos individuais, trabalham, modificam e dirigem o que Servan chama de "fibras moles do cérebro". O poder disciplinar tem uma história, não se formou á margem da sociedade feudal e nem em seu centro, formou-se no interior das comunidades religiosas se transportou, transformando-se para as comunidades laicas (séc XIV-XV).
Poderíamos opor o poder de disciplina a um poder que o precedeu historicamente, com o qual, aliás, ele se misturou por muito tempo antes de triunfar: o poder de soberania. Este tipo de poder se caracteriza pela relação que liga soberano/súdito, de acordo com relações assimétricas do tipo coleta/despesa. Esta relação olha sempre pra trás, por algo que a tenha fundado e tem de ser sempre reatualizada por algum tipo de cerimônia, porém, há sempre a necessidade de um suplemento de violência. Podemos fazer a seguinte oposição:
Poder de soberania
(acoplamento assimétrico coleta/despesa; dualismo)

X

Poder Disciplinar
(apropriação do corpo, do tempo em sua totalidade)

Entenderam, gente? Tem muito mais coisa pra falar sobre isso, mas acho que por hoje tá bom! Vocês acham que esses tipos de poder existem ainda hoje? Qual deles predomina? Beijos e estou esperando seu comentário!

''Acho que fiz tudo do jeito melhor, meio torto talvez, mas tenho tentado da maneira mais bonita que sei..''
(Caio Fernando Abreu)

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Quem sou eu, de onde venho, o que faço aqui...




Eu sou a Isabela Oliveira, tenho 17 anos e morava em Niterói antes de prestar vestibular pra UFF-Rio das Ostras e passar, é claro (risos). Não, queridos leitores, eu não escolhi o capus PURO por engano, e eu estava plenamente consciente, desvinculada de fatores externos. A sede da UFF é em Niterói, mas a relação candidato/vaga é complicadíssima. Escolhi mudar de cidade, mudar de vida, almejar novos horizontes e... estou aqui, criando este blog para um trabalho de Informática. Nele pretendo postar meus conhecimentos (que são poucos em vista do que ainda está por vir) sobre a Psicologia, bem como comentários sobre assuntos que eu achar pertinentes, dentro da psicologia, claro. Resumos, resenhas, fichamentos, artigos e minhas experiências de aula também terão espaço por aqui.
No mais, eu espero que gostem! 

Beijos


"Em alegrias, dores e amores, as folhas de nossa história dançam aos ventos do inusitado" (Ricardo Pires)


 

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